Os desafios, os sonhos, o processo e o tornar-me.

Os últimos dias foram de muita chuva. Terça e quinta sem aulas na pós. A mente confusa e o estômago vazio, gritando de dor. Os dias que eram apenas rosas, deixaram então à mostra seus espinhos que cortaram sem dó. Desafios... Desafio os desafios à fazerem com que eu desista dos meus sonhos! Hei de prosseguir por esse processo doloroso sobretudo prazeroso. O mais verdadeiro ato de recriar-me como pessoa, mulher, professora e brasileira. Tornar-me algo mais completo do que já sou. Certa de que estarei na busca do infinito conjulgar desse verbo completar-me. Interessante ver que o professor que questiona, o professor que almeja mudanças benéficas, incomoda, e como! Trabalhar os diversos saberes sem fragmentá-los me parece algo positivo. Entretanto para assim fazê-lo em teoria devo dialogar com o mundo, com os demais professores, pais e estudiosos. Mas como??? "Preocupe-se apenas com a sua aula." É possível preocupar-me somente com a minha aula e ao mesmo tempo não fragmentar saberes e conhecimento de mundo? Ainda não descobri a fórmula. Entrometida, eu??? Mas... para os que pensam que a semana terminou down, não mesmo. Concordo com Freire em gênero, número e gráu. "Sonhar não é apenas um ato político necessário, mas também uma conotação da forma histórico-social de estar sendo mulheres e homens. Faz parte da natureza humana que, dentro da história, se acha em permanente processo de tornar-se ... Não há mudança sem sonho como não há sonho sem esperança ...” (Paulo Freire, 2001, p.13) Agradeço imensamente à Claudia Lopes: sua dissertação tem sido um alívio e/ou refúgio em dias de chuva e sem aula na pós.