Rio de Janeiro, 25 de Agosto de 2011.

E como num conto de fadas, do nada a esperança brotou. Sem medo do que vinha pela frente, tomei posse do que já era meu por direito. E foi após um sim que tudo começou. Dia 25 de Agosto de 2011 entrou para a minha história. Um marco na linha do tempo que é desenhada, um ponto por vez, nessa minha nada mole vida. Dia 26 foi só alegria. Cansada ? Sim. Mas feliz da vida ! Podem falar que vai ser difícil, e eu sei, eu verei. Mais difícil do que isso é não ter certeza de nada, ficar fazendo nada e pensar que nada está valendo. Pois não está. Fazer a minha parte, mesmo que pequenina ela seja, é fazer a diferença. Eu estou fazendo acontecer e isso não tem preço. Problemas ? Claro que hei de ter. Se tudo fosse um mar de rosas, ainda assim haveriam espinhos. Só sei que nada sei mas que tudo posso, é só querer_ correndo atrás, batalhando muito e jamais perdendo a fé ! Enfim, como não posso "viver" de escrivinhar em meu lindo Blog, voltarei aos estudos. O dever me chama. Bye !

Além das Línguas Soltas ...

Mais uma segunda-feira, uma nova semana se inicia e com esse tempinho frio e chuvoso, dá vontade de ficar debaixo do edredom comendo e vendo Tv masssss precisamos nos levantar, tomar um banho, trocar o pijama por uma roupa que não lembre travesseiro e colocar as mãos na massa. Oh yeah !! Bem, na semana passada tivemos aula com a professora Adriana e uma convidada muito simpática, a professora Belém. A aula foi divertida. O tema das aulas é sempre interessante e com isso o clima fica bem cool, penso eu. Nós criamos um BLOG para a turma. E essa será mais uma ferramente que teremos o prazer de aprender como usar...BLOG grupal !!! rsrsrsrs Na quinta foi a vez das professoras Glória e Gisele. A aula de gêneros é também muito interessante só que, pelo menos para mim, mais difícil. Talvez por um pre-conceito meu. Talvez por esse nome gêneros textuais sempre ter me dado medo. Talvez porque eu tenha perdido as 2 primeiras aulas. Talvez.... Fato é, na próxima aula mais um trabalhinho. E dessa vez, valendo nota. Como todo e qualquer ser humano, eu e meus colegas, ao ouvir a palavra nota, ou melhor, as palavras valendo nota, já ficamos ansiosos, com medo...sei lá. Somos humanos, né? Normal. Essa semana teremos um encontro, eu e Claudia. Tenho tantas coisitas para hacer. É pesquisa, leitura, trabalho... tudo requer paciência, atenção, dedicação, tempo e sabedoria. Só que tem vezes que a gente acorda e se acha capaz de conquistar o mundo e tem outros dias que a gente acorda e tem vontade de sumir do mundo. Normal. Estou postando as fotos que tirei na última terça. Somos a turma "Além das Línguas Soltas."....besitosssss...

Tarefas ...

Oi... o título dessa postagem já diz tudo. Eu estou com uma lista de coisas para fazer. Vou dar alguns exemplos: ler textos, estudar para uma prova, pesquisar certos autores, trabalhar no meu sumário, etc. Sem falar, é claro, de dar conta da outra parte de mim que ainda é mãe, filha, esposa, mulher.  :) No sábado, passei pela perícia médica e Thank God, está tudo ok ! Estou bem mais aliviada. Enfim, a vida continua.. Essa semana não terei encontro com a minha orientadora, só na semana seguinte. Aproveito para colocar as tarefas em dia. Estou com um livro aqui, bem legal, só dei umas olhadelas mas terei de ler ele todo, se chama: VYGOTSKY & BAKHTIN, PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO: UM INTERTEXTO.  Gostei do nome....  Amanhã aula normal...  Tudo normal, no que pensamos ser normal...

Pesquisa .... o que ???

Oi, todo mundo !!! Levei alguns meses para começar a pensar em que tipo de pesquisa nós estaríamos "fazendo". Para mim, leiga, pesquisa era tudo igual. Só que não é tudo igual, existem diferentes tipos de pesquisa e dependendo do propósito, acabamos optando por um determinado tipo de pesquisa. Bem, no meu caso, o propósito não estava ou não está muito bem "amarradinho" o que dificulta dizer que tipo de pesquisa estamos fazendo. Após conversar com minha orientadora na última sexta, chegamos a uma conclusão: essa pesquisa é sobre a minha pessoa. Não é uma biografia...rsrsrs...não estou nem perto disso. Acontece que desde o comecinho da pós, eu mudei e muito !!!  Essas mudanças não só transformaram o meu modo de pensar como influenciaram no meu modo de ver as coisas e de agir. Por um lado foi bom, ótimo. E por outro nem tanto. Toda mudança acarreta desconforto, acarreta resistência e por vezes sofrimento. Enfim, eu mudei e não vou parar de mudar. Afinal de contas, o mundo muda todos os dias, as pessoas com que me relaciono mudam todos os dias, tudo muda o tempo todo..Porque eu, logo eu, não mudaria ??? Então tá. Já sabemos que o foco da pesquisa sou eu e as mudanças que envolvem a minha vida, pensamento, ações, relações, etc. Agora falta determinar se essa pesquisa é um estudo de caso, uma pesquisa etnográfica, qualitativa ou quantitativa, uma pesquisa ação... Andei lendo alguns textos, fuxicando na internet e a pesquisa que mais se parece com a minha é a pesquisa etnográfica. Abaixo irei colar alguns trechos que explicam o que é uma pesquisa etnográfica. Vamos lá !!!


-A etnografia é um processo guiado preponderantemente pelo senso questionador do etnógrafo.


-Etnografia é também conhecida como: pesquisa social, observação participante, pesquisa interpretativa ...


-A etnografia estuda preponderantemente os padrões mais previsíveis do pensamento e comportamento humanos manifestos em sua rotina diária; estuda ainda os fatos e/ou eventos menos previsíveis ou manifestados particularmente em determinado contexto interativo entre as pessoas ou grupos.


-É importante relembrar que o interesse da etnografia reside no estudo das variações ...


-Como o modo de agir de um grupo ou uma pessoa influencia outro grupo ou outra pessoa? Essas são algumas das questões que estamos interessados quando na investigação sobre a interação na sala de aula.

-A ironia neste projeto intelectual que é a etnografia é que o que o etnógrafo tenta fazer continuamente é falar sobre organização da interação no contexto de modo que esta fala seja significativa para os atores sociais que estamos investigando. Como nos diria Paulo Freire, falar com ele e não sobre eles, e isso é uma tarefa muito difícil, se não, quase impossível.

-A irônica dificuldade deste trabalho é que, a priori, nunca conseguiremos dar conta desta tarefa - descrever o outro sob o ponto de vista dele mesmo. Na melhor das intenções, utilizando instrumentos como o vídeo-teipe, podemos chegar mais perto da ação que está realmente acontecendo, mas isso não é suficiente. Portanto, genericamente é frustrante e insatisfatório o trabalho de pesquisa etnográfica. Essa ironia deve motivar a meditação para o/a pesquisador/ra, mas é o reconhecimento deste dilema que nos impulsiona na tentativa de sua superação deste desafio.

-Os significados e as perspectivas que buscamos em etnografia, são, muitas vezes, inconscientes para as pessoas que os possuem.

Vou postar o link de onde obtive toda essa informação. O nome da autora do texto é Carmen Lucia Guimarães de Mattos. Caso tenham se interessado, leiam o texto na íntegra e vejam os autores que ela utilizou como aporte teórico em sua pesquisa. O link é: 

http://www.ines.gov.br/paginas/revista/A%20bordag%20_etnogr_para%20Monica.htm

Enfim, acho que dessa vez já tenho um norte, ou melhor, o meu norte, o nosso norte_ meu e da minha orientadora, a Claudia. Dá para respirar um pouco mais aliviada. Já sabemos o foco que sou EU e a pesquisa que é ETNOGRÁFICA. Temos VYGOTSKY como nosso primeiro autor, que será nossa base, uma pilastra... Agora, precisamos decidir direitinho a metodologia da pesquisa. Usaremos questionários com certeza e é nisso que preciso trabalhar, no questionário. Também preciso desenhar o sumário. Ai, tarefas interessantes, cansativas e desafiantes....Até mais !!!   =)

Diagrama sobre a Teoria de Vygotsky.

Quando vi essa figura em minhas buscas através do Google, não resisti. A gente fala o tempo todo em Vygotsky e em abordagem interacionista. Então tá. Cá está uma figura que ilustra bem essa relação/interação. Preciso muito ficar cada vez mais "íntima" do senhor Vygotsky. Vou usar e abusar de Vygotsky em minha pesquisa. Próximo passo: ler sobre o par mais competente. Estou feliz com o andamentos de tudo, não só com a pesquisa mas de forma maior, mais geral ou global. Conhecimento não ocupa espaço e quando esse conhecimento é imprescindível para o meu/nosso crescimento, melhor ainda. E "mais melhor de bom" é quando esse conhecimento é importante, interessante e prazeroso. Tenham todos uma ótima semana. Beijos !

A PEDAGOGIA DA TRAVESSIA de RUBEM ALVES.

Oi de novo ! 

Aproveito para compartilhar o texto que me foi enviado pela prof. Claudia Lopes. É simples, direto apesar de filosófico, 

lindo e o melhor de tudo: com um baita conteúdo ! 

É para guardar e ter consigo para sempre.

Lição de vida for sure !!!

Vale a pena ler !

Eu "agarantcho" !!!

Bjssss !!!

FOLHA DE S.PAULO -14/6/11

Rubem Alves A PEDAGOGIA DA TRAVESSIA 

"Os alunos ao observarem o professor,

perceberão que a aprendizagem

não está na partida

nem na chegada."

A MENINA QUE me conduzia pela Escola da Ponte na minha primeira visita me disse que na sua escola não havia professores dando aulas. Espantei-me.

 Nunca me havia passado pela cabeça que houvesse escolas em que professores não davam aulas. Pois as aulas não são o centro mesmo da atividade escolar? As aulas não são o método que as escolas usam para transmitir saberes? E os professores não são os portadores desses saberes? Todo mundo sabe que a missão de um professor é "dar a matéria"... As escolas existem para que as aulas aconteçam...

E agora essa menininha me diz que, na sua escola, não havia professores dando aulas e ensinando saberes...

E mais: naquela escola, as crianças não ficavam separadas em espaços diferenciados, de acordo com seu adiantamento: os miúdos ficavam misturados aos graúdos...

 Mas a separação dos alunos segundo os seus saberes não seria uma exigência da ordem e da eficácia?

Disse ainda que não havia nem provas nem notas. Mas a avaliação... Como se pode avaliar o que foi aprendido se não há provas? Provas são instrumentos de avaliação!

E também não havia as divisões no tempo do pensamento. Nas escolas normais, o pensamento é como na televisão: a intervalos regulares, muda-se o programa. Uma campainha toca: 45 minutos, todos pensam matemática. Transcorridos 45 minutos a campainha toca de novo, os pensamentos da matemática são guardados e, no seu lugar, são colocados os pensamentos de história, até que a campainha toque de novo e os pensamentos de história sejam substituídos pelos pensamentos da biologia.

Tudo em ordem perfeita, como soldados em parada, todos caminham juntos aprendendo as mesmas coisas no mesmo tempo, numa imitação das linhas de montagem. Que extraordinárias "máquinas de pensar" são os alunos, que mudam os pensamentos automaticamente ao comando de uma campainha!

Perguntei, então, à menina: "E como é que vocês aprendem?". Ela não titubeou: "Formamos grupos de seis alunos em torno de um tema de interesse comum..."

Percebi que, naquela escola, não havia nada que se assemelhasse às "grades curriculares". Grades... Somente um carcereiro desempregado poderia ter ideia tal. Grades. Não há opções, não há escolhas: um desconhecido colocou os saberes obrigatórios dentro de uma grade; conhecimentos "engradados"...

Mas a menina me havia dito que tudo se iniciava com o desejo de aprender algo, curiosidade, que nem precisava estar em qualquer grade obrigatória.

Esse desejo era a alma da aprendizagem, a provocação da inteligência. Continuou: "Convidamos um professor para ser nosso orientador..."

Pode até acontecer que o professor nada saiba sobre esse "tema de interesse comum". Não importa. Os professores não sabem tudo. Não sabendo, pesquisam. E os alunos, ao ver o professor explorando os caminhos que o levam àquilo que ele não sabe, perceberão que o aprender não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia, como disse o educador Riobaldo.

E fiquei a pensar em como seria essa coisa a que se poderia dar o nome de "pedagogia da travessia"...

Semestre novo, tudo novo... rsrsrs

Oi, queridos ! Quinta precisei me ausentar mas por um excelente motivo. Dessa vez algo prá lá de bom. Depois eu conto. Na sexta estive com minha orientadora e delimitamos o tema da nossa pesquisa. Hoje vou ficar em casa estudando, com muito prazer. Preciso pesquisar sobre métodos, ler sobre pares mais competentes de Vygotsky, fazer uma resenha para enviar por e-mail até amanhã, tentar organizar minhas coisas, meus papéis... Sou muito desorganizada, gente !! Que horror !! Do que adianta dizer à Victoria para ser organizada quando eu não consigo ??? Um exemplo diz mais que 1000 palavras, sabem como é. Ontem retornei ao trabalho, no curso livre em que leciono. Estou apenas com 1 turminha aos sábados pela manhã. Preciso de dindin urgentemente...rsrsrs Enquanto não estiver ganhando dindin, fico apreensiva/angustiada o que é natural. Eu saí da escola como muitos já devem saber e com isso minha renda caiu e muito. Todavia, ganhei tempo para realizar coisas simples como ler textos, refletir, pesquisar e ter meus encontros com a Claudia_minha orientadora, com mais calma, tranquilidade e sem aquela pressão. Me sinto mais aliviada hoje. Apesar de estar com uma porção de tarefas, estou feliz. Ah ! Na quinta começou a disciplina de Gêneros Textuais e eu perdi as atividades que foram feitas em sala de aula...aaahhhh...Criar é comigo mesma ! Já sei que tiveram que fazer pequenos textos de 3 diferentes tipos de gêneros textuais. Deve ter sido divertido. Enfim, mãos à obra. Provavelmente só estarei de volta ao CEFET na quinta para a aula de Gêneros e depois na sexta para outro encontro com a Claudia. That´s all folks !!!   =)

Thank God !!!

Boa tarde. Depois de 2 semaninhas em recesso, retornamos com as aulas na Pós. Terça, dia 02/08, tivemos a primeira aula com a professora Adriana. A aula foi bem light e divertida. A professora é muitíssimo simpática e conseguiu prender a atenção da turma do começo ao fim. Estudar sobre as novas tecnologias e como melhor usá-las em nossas aulas é de fato prá lá de interessante e importante. Vale lembrar algo engraçado: a professora Adriana morou durante algum tempo na Espanha, é professora de espanhol e por diversas vezes ela começa uma frase trocando uma palavra em português por uma em espanhol..rsrsrs..Sem falar que o vídeo que nos foi apresentado estava todo ele em espanhol. Então, a cada pausa, a Adriana ia explicando o que as pessoas estavam dizendo. Pois é, mais um sinal divino de que aprender um terceiro idioma e no caso espanhol é um must ! Ao término da aula, a turma foi embora e eu fiquei para fazer a 2° chamada da prova do Antônio. Nossa ! Que medaaaaa !!! Eram 6 questões dissertativas e eu poderia escolher no mínimo 3. Eu consegui fazer 4. Claro que dessas 4 questões, eu só estava firme firme quanto à 2 mas valeu a pena. Saí da sala de coordenação de LE com a mão, os dedos e cabeça doendo. E pelo visto não fui a única. No corredor indo em direção ao banheiro após terminar a prova, pude trocar rápidas palavras com uma colega de classe. Chegamos a conclusão de que escrever cansa e dói e acaba com nossas unhas !!! rsrsrs...Falando sério, meus dedos ficaram bem doloridos e a letra horrorosa. Coitado do Antônio, cada garrancho...que vergonha ! E... para fechar a terça com chave de ouro uma ótima notícia. Fui convocada ! Ebaaaaaa !!! Já estava com o triplo de cabelos brancos de quando comecei a pós. Já não aguentava mais tanta espera, ansiedade. Ai que agonia, Meu Deus ! Enfim, que tudo dê certo. Hoje me apresento com a documentação. E vamos que vamos... E a pesquisa ? Bem, amanhã tenho um encontro marcado com a Claudia Lopes. Não nos vemos ou falamos desde sua viagem em julho. Precisamos sentar juntas e definir logo nossa pesquisa. E é isso. Por agora, apenas isso tudo...   =)