Boa tarde. Que sumiço ! Imperdoável, eu sei. Bem, não dá mesmo para relatar tudo o que aconteceu nesses dois últimos meses mas vou fazer uma tentativa. Foram dias de trabalho, estresse, gripes mal curadas, momentos nostálgicos, problemas de família, desentendimentos, depressão, arrependimento, pensamentos, pensativa, quase encardida, sem noção, sem desejo, sem tesão, muito tormento, muita conversa, muita discussão, por tudo e por nada, por isso e também por aquilo, alguma alegria, falsa felicidade, encontros e desencontros, cerveja, vodka, filmes melancólicos, vontades cometidas como crimes contra a sociedade, comida pesada, sono pesado, sonhos pesados, desperdício de energia. E enfim, um grito que saiu em forma de choro calado, engasgado no peito, engolido à seco. Um pedido de socorro, de ajuda, de resgate. E voltando aos poucos, me considero na fase de revirginação. Ontem, primeiro de dezembro de 2011. Voltei às aulas. Revi meus colegas de classe. Revi minha orientadora. Revi minhas prioridades. E a palavra é: necessidade. Necessidade de fazer o que não tenho feito. São textos para ler, trabalhos para fazer, emails para reler, reenviar... No município, as aulas terminaram. O trabalho diminuirá. As minhas aulas na pós também estão perto de acabar. Só que o projeto tem que continuar. Questionário, pesquisa, monografia, defesa...sem certezas, apenas ... apenas.
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